terça-feira

Desfibrilador: o herói de Hollywood


Mentiroso como sempre, entretanto mais agressivo e violento: James Bond, o "Bôca de Sôia" chega com tudo. O Daniel Craig é um 007 frio e determinado, uma visão mais contemporânea de um agente. Tem uma cara de mal danada. Há algum tempo, estava assistindo a um epsódio de McGiver e nele os bandidos colocavam uma substância na bebida das pessoas, a qual, magneticamente era atividada através de um controle remoto e mudava seu estado de líquido para esponjoso e parava a circulação sangüínea. A única chance da pessoa sair viva era por meio de um desfibrilador. Este era improvisado pelo McGiver com um fio elétrico e dois castiçais... Coisas de McGiver. Em Missão Impossível III, Tom Cruise, usa da tecnologia em um desfibrilador portátil e depois improvisa um, numa clara homenagem ao seu antecessor Mcgiver. Em Cassino Royale, Hollywood demonstra que seus agentes fizeram um bom curso de enfermagem avançada, pois Bond, utiliza em si próprio a maquininha de choques. A seqüência inicial de ação é de tirar o fôlego, muito boa mesmo. As locações são fantásticas. A fotografia do filme também. São bastante explorados os olhos azuis e o corpo do agente secreto. (fui dublê de corpo dele!). O novo Bond é charmoso como os outros agentes anteriores, apesar disso, é meio feioso. Os vilôes contiuam com defeitos físicos e com maldades inimagiáveis. A seção de tortura, apesar de fazer nos contorcer na cadeira do cinema, é suavizada pelo sarcasmo e bom humor do agente inglês. A abertura do filme, em animação, é muito bonita. Ao final, uma surpresa: um Bond apaixonado e menos canalha com as mulheres. Ah, Bond tem um "dedo mindinho" de fazer inveja. Programa pipoca, refrigerante, mentira e diversão garantida.
Bjus

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