Gostaria muito de ver dois filmes que li a respeito e achei as idéias interessantes. São eles: Hotel Gondolin e O Homem Invisível, o primeiro relata o cotidiano dos travestis portenhos que vivem no Hotel Gondolin e lutam para ser inseridos na sociedade como cidadãos, reivindicando junto às autoridads políticas. Já o segundo filme, retrata o cotidiano dos coletores de lixo (garis) e tem um depoimento de uma mulher que me chamou a atenção quando ela diz que lixeiros são aqueles que jogam o lixo na rua. Ontem foi comemorado o 58º aniversário da Declaração dos Direitos Humanos e é um momento importante para se esforçar a respeitar as diferenças, deixando de lado o discurso decorado que se respeita, quando na verdade se está apenas querendo ser politicamente correto. Todos têm que ser respeitados, inclusive os que têm preconceito. Afinal de contas, é um direito ser preconceituso. Mas, não acho que seja uma vantagem, muito pelo contrário. Inclusive o respeito ao preconceito é uma forma de ser tolerante também. Respeitando o preconceito alheio, acredito que a tolerância deve ser engrandecida diuturnamente. Quando ficamos falando que alguém é preconceituso, parece que estamos apenas falando da vida alheia. Isso é feio e mesquinho. Importante é, na convivência com os outros, exercermos e estimularmos a tolerância. Não custa lembrar o que se define por tolerância em nossa língua: subst. 1. Tendência a admitir modos de pensar, de agir e de sentir que diferem dos de um indivíduo ou de grupos determinados, políticos ou religiosos. 2. Diferença máxima admitida entre um valor especificado e o obtido; margem especificada como admissível para o erro em uma medida ou para discrepância em relação a um padrão. Sejamos fraternos e tolerantes.
Bjus
Fonte: Dicionário Aurélio
