segunda-feira

Dieta da música



Confesso: tenho inveja de quem canta ou toca algum instrumento! Acho fascinante e impossível de alcançar. Desafino respirando. Stéreo e Mono são iguais para mim: tenho um ouvido péssimo. Não admiro quem canta, não! O sentimento é dos menores mesmo: INVEJA. Alguns sofejos do Caetano, acho, ajudam a minha dieta. Fico mais leve! Acho que é a única maneira na qual consigo perder um certo peso. Tenho tentado a dieta dos líquidos, mas, há controvérsia de a cerveja ajudar a emagrecer ou não. Mas, continuo testando. Voltando à música, tenho uma boa memória musical, lembro do meu pai comprando discos do Trio Irakitan, do Bievenido Granda. Recordo minha mãe escutando no seu rádio o programa "Ao Cair da Tarde", onde muitos sucessos de Ângela Maria, Nelson Gonçalves e tantos outros alimentavam o meu gostar pela música. Lembro de uma coletânea do Caetano que tinha lá em casa, ainda em vinil, acho que o nome era Caetanear. Não sei como não furou aquele "disco". Lembro do LP que ganhei da minha irmã, Ideologia, do Cazuza. Tive, também, uma imersão nos acordes da música baiana, quando o vocalista do Chiclete com Banana era o Missinho, antes do Bel. E, hoje me deparei com a música abaixo transcrita, que conheci na voz do Caetano na trilha sonora da novela Pantanal da extinta TV Manchete. Acho que se trata de uma canção delicada e envolvente que, muito sutilmente toca na sua saudade.
Bjus
Cantar
Se numa noite eu viesse ao clarão do luar
Cantando e aos compassos de uma canção
Te acordar
Talvez com saudade cantasses também
Relembrando aventuras passadas
Ou um passado feliz com alguém
Cantar quase sempre nos faz recordar
Sem querer
Um beijo, um sorriso, ou uma outra ventura qualquer
Cantando aos acordes do meu violão
É que mando depressa ir-se embora saudade que mora no meu coração
Intérprete: Beto Guedes
Composição: Godofredo Guedes
Foto: Capa do LP do Trio Irakitan encontrada no yahoo imagens.