domingo

Amo


Tenho absoluta certeza que sentiria saudades suas mesmo que não lhe conhecesse. Acho que é algo bem próximo do que se costuma entender por saudade do futuro. A sua presença é vital para mim, inclusive quando não estamos nos vendo. Fico na expectativa de saber seus movimentos, atuações, questões da vida. Tudo me importa e quero que você esteja bem. Tem noção de quantas vezes ao dia essa minha cabecinha boba pensa em você? Mais do que você pode imaginar, sem dúvida! Talvez isso não queira dizer muita coisa, mas, de algum modo reflete um sentimento bom que cultivo por você. Olhe, não vá pensar que sou um psicopata, é bem diferente, apenas amo. Estou registrando isso virtualmente, caso tivesse uma árvore aqui, talharia na madeira.
Bjus
Foto: encontrada no endereço
www.wiccaverna.zip.net

Ó paí, ó


Almodóvar traz em seus filmes muito mais que cores, acho que por isso gosto tanto dele. Pensando em cores, não há como não relembrar Amarelo Manga, em que Cláudio Assis em filtrou as cores de um Recife amoral. A Monique Gardenberg fez também a sua aquarela em Ó pai, ó, retratando muitas das cores do Pelourinho e de uma vida marginal. Não dá para dizer que o filme é um drama, tampouco uma comédia. Acredito que talvez possa se dizer que é um musical. Mas, é meio indefinível. Na verdade, o filme é bom que só e priu! Wagner Moura muito bem e o Lázaro Ramos também. Caetano, tu é foda! Que trilha sonora boa danada. Dava vontade de dançar dentro do cinema. Um filme digno, que não se propõe a ser mais do que o que realmente é. Frases impagáveis, como eu não sou robô para comer pilha mostram uma linguagem popular real e sarcástica, muito característica do nordeste. Personagens interessantíssimos como Neusão fazem você ver que o mundo, por mais igual que ele possa se apresentar, ele é muito difernte. Ri muito, chorei e lembrei dos ecos do carnaval baiano. Quero ver novamente.
Bjus
Foto: encontrada no endereço
http://www.francisphan.com/brazil/pages/15%20Pelourinho.htm