quarta-feira

Por acaso, nada...

Acho que começo, realmente, a retomar esse caminho, o da escrita, por ser ele, antes de tudo, solitário, muitas vezes infeliz e ingrato. O que, talvez, nos reconforte, seja a indentificação do leitor com esse nosso sofrimento. Ou seja, vamos escutar juntos Maria Bethânia, tomar uma boa cachaça e sofrer de amor.... A literatura, talvez, seja uma tentativa de compaixão, de desabafo e uma pena si mesmo. Bom, algo digno de pena, mas, nem por issso, menos bonito, menos legítimo, menos verdadeiro. É um pedido de ajuda... É um estou com medo... Mas, antes de qualquer coisa, reconhecer essa fragilidade e se mostrar combatível, também reflete um modo de não querer morrer, uma resitência, é assim que me sinto. Ao passado que tentou se presentificar, solenemente, adeus!!!