Escrevi este texto em 05 de Novembro de 2003 sobre o casamento de uma amiga. Tinha perdido e hoje, achei-o. Resolvi dividir com vocês.
"Desnecessário, superficial, piegas e redundante falar da beleza dos olhos de Giselle, apesar de terem ficado mais bonitos no dia de seu casamento. Falar sobre a beleza do óbvio é algo simples, ou melhor, descrever é fácil na língua portuguesa. Entretanto, algumas coisas sentidas jamais poderão ser transformadas em palavras. Esse é o meu sentimento quanto à cerimônia de casamento entre Marcelo e Giselle no último sábado em Laranjeiras.
Ver o Cordel do Fogo Encantado virar um imenso tapete vermelho para a entrada da noiva me deixou atônito, mais que isso, deixou todos os convidados em polvorosa. O sermão presente, profético, profundo e prazeroso, nos deu a clara sensação de estarmos vivos, carentes e precisando casar o mais rápido possível. Não lembro o nome da pessoa que realizou a cerimônia (desculpem) mas, quando ele nos convidou a cantar Carinhoso, não vejo melhor nome para lembrar dele. Desde aquele dia ele passou a se chamar Carinhoso para mim.
O Clima de prazer e fraternidade conferia àquele lugar (nome do local do casamento: Severina - um restaurante) algo muito diferente do que vivi em outros casamentos que já fui. Quando você vai a um casamento mais tradicional, existe uma sensação de baile de formatura e de repetição. Nessa cerimônia, uma surpresa a cada momento era esperada. Tive, realmente, a nítida sensação de estar participando de uma daquelas festas da Idade Média, com mesas longas, pessoas dançando, altas gargalhadas, muita comida e música para festejar a vida. Aquilo foi uma super produção "roliudiana ", mas com todos os elementos da nossa alegria e regras que somente nós as entendemos. Um noivo charmoso com seu elegante chapeu e sua sandália de couro, uma noiva com os mais belos olhos que a europa poderia produzir em Recife, uma trilha sonora de fazer inveja a qualquer clássico nupcial orquestrado, a fotografia do filme retratou cores vistas poucas vezes por relance. Os coadjuvantes, padrinhos dos nubentes, decoraram direitinho suas falas, marcações e sabiam chorar com muita propriedade. Ah, não podia esquecer, a comilança foi das melhores! Aquele Baião de Dois, aquela Macaxeira Cozida, aquela Carne Seca, tudo que os melhores cheff´s teriam muita dificuldade em fazer com a aquele sabor. Sobre o bolo, gostaria que a noiva providenciasse o congelamento de parte do mesmo para que eu possa novamente saborear. Sobre as imagens da festa, gostaria que o noivo fizesse uma tela (vista de cima) da ciranda dançada durante a cerimônia, acho que seria o uma boa tela.
A contribuição da natureza com o dia ensolarado foi importante também, ajudou a refletir as cores da alegria presente (durante a noite caiu o maior pé d'água no Rio).
Parabéns aos noivos! Que casamento lindo! Que se possa comungar novas alegrias com futuros rebentos!
Um beijo a todos."
Ver o Cordel do Fogo Encantado virar um imenso tapete vermelho para a entrada da noiva me deixou atônito, mais que isso, deixou todos os convidados em polvorosa. O sermão presente, profético, profundo e prazeroso, nos deu a clara sensação de estarmos vivos, carentes e precisando casar o mais rápido possível. Não lembro o nome da pessoa que realizou a cerimônia (desculpem) mas, quando ele nos convidou a cantar Carinhoso, não vejo melhor nome para lembrar dele. Desde aquele dia ele passou a se chamar Carinhoso para mim.
O Clima de prazer e fraternidade conferia àquele lugar (nome do local do casamento: Severina - um restaurante) algo muito diferente do que vivi em outros casamentos que já fui. Quando você vai a um casamento mais tradicional, existe uma sensação de baile de formatura e de repetição. Nessa cerimônia, uma surpresa a cada momento era esperada. Tive, realmente, a nítida sensação de estar participando de uma daquelas festas da Idade Média, com mesas longas, pessoas dançando, altas gargalhadas, muita comida e música para festejar a vida. Aquilo foi uma super produção "roliudiana ", mas com todos os elementos da nossa alegria e regras que somente nós as entendemos. Um noivo charmoso com seu elegante chapeu e sua sandália de couro, uma noiva com os mais belos olhos que a europa poderia produzir em Recife, uma trilha sonora de fazer inveja a qualquer clássico nupcial orquestrado, a fotografia do filme retratou cores vistas poucas vezes por relance. Os coadjuvantes, padrinhos dos nubentes, decoraram direitinho suas falas, marcações e sabiam chorar com muita propriedade. Ah, não podia esquecer, a comilança foi das melhores! Aquele Baião de Dois, aquela Macaxeira Cozida, aquela Carne Seca, tudo que os melhores cheff´s teriam muita dificuldade em fazer com a aquele sabor. Sobre o bolo, gostaria que a noiva providenciasse o congelamento de parte do mesmo para que eu possa novamente saborear. Sobre as imagens da festa, gostaria que o noivo fizesse uma tela (vista de cima) da ciranda dançada durante a cerimônia, acho que seria o uma boa tela.
A contribuição da natureza com o dia ensolarado foi importante também, ajudou a refletir as cores da alegria presente (durante a noite caiu o maior pé d'água no Rio).
Parabéns aos noivos! Que casamento lindo! Que se possa comungar novas alegrias com futuros rebentos!
Um beijo a todos."
Foto: Casal de bonecos do Mestre Vitalino encontrada no yahoo imagens. Foram as lembracinhas do casamento.
